Esta flor cresce sem pedir licença.
Ela ocupa, colore, insiste.
A maria-sem-vergonha nasce das lembranças do quintal da minha infância,
dos canteiros da casa da vó,
onde o tempo era medido pelo florescer.
Entre aquarela e papel, construo uma paisagem íntima.
As pétalas se abrem como memória viva,
lembrando que a beleza também mora no simples.
Aqui, a cor não é ornamento.
É afeto.
É presença.
A obra fala sobre perceber o pequeno,
sobre permitir que o cotidiano floresça,
sobre como a vida, mesmo discreta, insiste em colorir.
2025
22 x 22 cm
Aquarela e escultura em papel
Quadro em madeira de pinus, caixa alta com vidro








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