Há momentos em que o mundo parece suspenso por um instante: o bater suave de asas, uma cor que pousa, um suspiro de luz.
Nesta obra, a borboleta não é apenas figura — ela é presença e passagem, um gesto delicado que muda o olhar.
Ao pousar no jardim, ela nos convida a olhar de perto, a sentir a textura das coisas pequenas, a reconhecer que o encanto muitas vezes está na visita inesperada.
Através do papel, da cor e da forma, o instante se materializa.
Meu gesto, como artista, é também um convite: prestar atenção à leveza que nos atravessa, à beleza que se revela quando desaceleramos, ao abraço silencioso entre natureza e memória.
A borboleta pousou…
e o jardim inteiro mudou de sentido.
2025
22 x 22 cm
Papel machê pintado em aquarela e papercut
Quadro em madeira de pinus, caixa alta com vidro










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