Ei! Antes de começar a ler o post: te aconselho voltar ao primeiro da série e ler na ordem, pra não perder o “fio da meada”.
Se tu tá acompanhando: Partiu continuar a leitura!
Ahh mais uma coisa: dá o play e leia com essa música ao fundo!
Passaram três semanas e a Ingrid me liga.
Depois dos “Oi, tudo bem?”, “Como foi a feira?”, “descansou”, etc etc
“Alana tenho um convite e um desafio, e a realização de um sonho topa?”
Mais que de repente eu digo: Com certeza! Bah eu nem sei o que é mas quero!
“Alana, o Wander e a Rita, são os donos da WR São Paulo. Os organizadores das feiras. O Wander irá lançar um livro de contos, e ele me pediu ajuda no lançamento. O livro conta por meio de pequenos poemas de personagens reais e fictícios, artistas, músicos e artesãos que vivem na sociedade atual contemporânea.
O nome do livro é Artesãos, dei a ideia de unir os artistas e artesãos com suas diversas técnicas e fazer uma releitura de cada conto.
Então o convite e desafio é se tu quer participar?
Sei que tu me comentou do teu sonho é ir na Mega, o lançamento do livro e a exposição serão na Mega?
Vamos?”
Depois de eu gaguejar, rir, e chorar. Agradeci muito!
Bah: pensa numa guria tri faceira!
A ideia era maravilhosa e uma grande oportunidade não só para mim mas para todos que participaram!
Quem trabalha com arte sabe como é difícil ter reconhecimento e visibilidade. Em um Brasil tão plural em muitos locais a arte ainda não é tão compreendida e valorizada. Poder ter artesãos na parede de galeria é valoroso demais. É multidiciplinar e estreita a comunicação com o público.
Afinal eu sai do público e fui para galeria.
A arte é para todos e principalmente para quem estiver disposto a permiti-la em sua vida.