A primeira vez que fui na artesanal Sul foi em 2017. Combinei com uma amiga de ir ao Shopping onde estava acontecendo a feira. Ela me deu um bolo, mas não sou de desistir fácil. Só fui!
A Artesanal Sul é uma das feiras que ocorre todo o ano, pela organização da WR São Paulo, e movimenta o setor de artesanato e arte no Brasil e América Latina.

Pois bem, ao chegar me deparei com a exposição de fibra têxtil, uma das obras me paralisou e me fez admirar.
Uma das artistas se aproximou e naturalmente ficamos conversando sobre a exposição, as obras, sobre manualidades, arte e assuntos afim. Passaram horas, de verdade. E não vi o tempo ir.
Nos conectamos nos assuntos, nas artes e nas manualidades.
Não trocamos contato. Nem perfis do facebook (que era o meio da época).
Fui embora. O tempo passou e…
Eu não acredito no acaso.
As energias que pairam por aí fluem de modo bem curioso.
E às vezes fazem a gente (re)encontrar pessoas.
Pode me chamar de bruxa.
Mas nada é por acaso.


Neste ano a feira foi em outro local de Porto Alegre. Chegando lá me deparo com a primeira exposição de fibra têxtil bem na entrada.
Caminho um pouco e começo a me recordar da primeira Artesanal que fui. Tento buscar lembrança nas obras. Nomes e rostos similares no local.
De repente, uma das artistas chega perto e novamente nos perdemos na conversa. Passa-se um tempo.
Lanço a pergunta: Uns anos atrás na Artesanal no Shopping, era contigo que falei?
Ela rapidamente respondeu: Era tu a menina de cabelo verde?
Nesse momento nos abraçamos, ela me pega pela mão e diz: vem cá que precisamos conversar!
Sentamos e conversamos por horas, até quase o fimzinho da feira. Ela me apresentou para outras artistas. Foi uma tarde maravilhosa, com tanta gente tri. Trocamos cartões (desta vez lembramos!).
Nos despedimos.
E foi só o início de uma nova jornada.