Ei! Antes de começar a ler o post: te aconselho voltar ao primeiro da série e ler na ordem, pra não perder o “fio da meada”.
Se tu está acompanhando a série, deixe nos comentários tuas impressões, vou amar ler e responder todas!
Continuando a história…
No livro de mini contos poéticos, de Wander Mazotti, pude escolher a personagem com a qual iria desenvolver meu projeto.
A técnica era livre isso ajuda demais, pois sendo minha primeira exposição sinto-me livre para criar e desenvolver a obra.
Escolhi Janis Joplin. Comecei a pesquisar para obter mais detalhes de sua vida, que mesmo como apreciadora de sua música, não sabia de muitas informações como um todo.
Esta parte de busca por informações é essencial para o início de qualquer projeto. O processo de criação foi leve e super gostoso, com esboços livres, sempre com o som dela ao fundo.
Não sei vocês mas eu adoro ter uma palylist que combine com o trabalho que estou desenvolvendo!
Janis Joplin queria uma liberdade que o mundo não a permitiu.
E não estava nem de perto preparado a ela. 😌
Talvez uma liberdade de expressão de mostrar quem realmente era sem importar-se com uma sociedade patriarcal.
Ao mesmo tempo que era barulhenta ao gritar com sua voz inconfundível, também se calou aos assédios. Era selvagem e vulnerável. Extremamente criativa e com personalidade marcante, pioneira em um local onde artistas mulheres não eram vistas.
Integrando a arte ao poema, do livro Artesãos, a intenção foi transmitir a complexidade da Janis por meio das cores e técnicas com o papel.
Literalmente o que partia do coração: seus lamentos, pensamentos; e ao percorrer suas veias em todo o corpo mostrando sua intensidade quando performava somado ao sentimento que transmitia.
Imagina ao vivo ouvir essa voz? 😍

Foram dias muito intensos de muito trabalho.
Criar com base em um conceito nos guia como um mapa para a execução mais próxima da perfeição.
A dedicação para executar cada camada e recorte foram extremas. Afinal cada milímetro importa!
Trabalhar com o papel permite uma flexibilidade de criações e poder transmitir a minha arte através dele é extraordinário.
Exposição: Artesãos
Obra: Vozes do coração
Artista: Alana Susana
Técnica: Papercut e Stringart
Curadoria: Ingrid Schumann Sessegolo
Realização: WR Art e WR São Paulo
Apoio Rita Mazzotti e Wander Mazzotti